quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

quinta-feira, 22 de julho de 2010


S. Joaninho, no concelho de Castro Daire, vestiu-se de festa para celebrar a Missa Nova do P. André Pereira. Marcaram presença 26 sacerdotes, alguns deles da Diocese de Viseu, amigos e condiscípulos do P. André.

A Eucaristia teve início pelas 16h, e foi animada pelo Grupo Coral de Castro Daire, acompanhado ao órgão por Marcos Mendes.

No início da Missa, o P. Vítor Rosa deu as boas vindas ao P. André e desejou-lhe os mais abundantes frutos no exercício do seu ministério. A homilia foi proferida pelo P. António Silva Mendes, também ele natural de S. Joaninho, e primo do novo sacerdote, que referiu que, nos últimos 53 anos, celebraram a sua Missa Nova naquela freguesia 3 sacerdotes da mesma família: o P. André, o P. António Silva Mendes e D. Manuel António, actual Bispo de S. Tomé e Príncipe.

No final da Eucaristia, o P. André agradeceu áqueles que o marcaram ao longo da sua vida, na sua formação humana, espiritual e sacerdotal. Uma referência especial mereceram o Sr. António e a Prof. Ana Maria, pais do novo sacerdote.

O Sr. Presidente da Câmara de Castro Daire também marcou presença e ofereceu ao P. André uma pequena lembrança em nome do concelho ao qual preside.

Depois da Missa, foi possível saudar o P. André. O convívio continuou depois da celebração, com o lanche a ser servido na casa de família do novo sacerdote de S. Joaninho.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ordenação Sacerdotal


No dia 20 de Junho de 2010, na Sé de Lamego, o Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo da Diocese, presidiu ao Pontifical de ordenação de quatro novos sacerdotes para a Diocese de Lamego.

André Filipe Mendes Pereira, António Jorge Gomes Girôto, Bernardo Maria Furtado de Mendonça Gago de Magalhães e José Filipe Pereira são os novos sacerdotes da Diocese de Lamego.

Marcaram presença na celebração o Sr. D. António José Rafael, Bispo emérito de Bragança-Miranda, e D. Manuel António dos Santos, Bispo de S. Tomé e Príncipe, tio de André Pereira. Além deles, estiveram presentes cerca de oito dezenas de sacerdotes, provenientes de várias Dioceses.

Na homilia, o Sr. D. Jacinto referiu-se à conclusão do Ano Sacerdotal e à ordenação dos novos sacerdotes como uma graça, pela qual rejubila a Diocese de Lamego, os Seminários Diocesanos e a família dos ordenados.

A ordenação sacerdotal, nas palavras do Bispo da Diocese de Lamego, «implica uma relação muito íntima e profunda com Cristo, o colóquio pessoal com o Senhor, como prioridade pastoral fundamental. Bento XVI afirmou-o numa das respostas às perguntas feitas pelos sacerdotes na Vigília do Sagrado Coração de Jesus, na Praça de S. Pedro: “É verdadeiramente «profissão» do sacerdote rezar, mesmo como representante das pessoas que não sabem rezar ou não têm tempo de rezar. A oração pessoal, sobretudo a Liturgia das Horas, é alimento fundamental para a nossa alma, para toda a nossa acção”.»

Antes de terminar a Eucaristia, D. Jacinto renovou a consagração que o Santo Padre Bento XVI fez em Fátima de todos os sacerdotes ao Coração Imaculado de Maria. Já depois da bênção final, o Sr. Bispo de Lamego pediu a primeira bênção sacerdotal aos neo-ordenados.

André Pereira, natural de S. Joaninho, concelho de Castro Daire, efectuou o estágio pastoral integrado na equipa formadora do Seminário de N. S. de Lourdes, em Resende, e celebrará a “Missa Nova” na sua terra natal no dia 18 de Julho.

sábado, 19 de junho de 2010

Testemunho

Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras!

Não há nada de mais belo do que viver segundo a vontade de Deus e entregarmo-nos completamente aquele que sabemos que nos ama. Ser padre, para mim, é realizar e aceitar, em primeiro lugar, esse convite que Jesus faz aos seus Discípulos: Vem e segue-me! Aceitando esse convite, nós vamos descobrindo alguém extraordinário, que é verdadeiramente nosso amigo, e que nós vamos descobrindo, mais cedo ou mais tarde, que vale mesmo apena uma entrega radical a Ele, sendo seu discípulos e apóstolo. Aliás, Ele não vale apena; vale a vida!
É esta a grande certeza que descobri ao longo destes anos de caminhada em Seminário. E é com esta convicção que, ao abraçar a mensagem de amor, esperança e salvação de Deus e ir anunciá-la àqueles que mais precisam, que darei mais um passo, o grande passo, para uma entrega total a Ele.

Que ao longo da minha vida poderei concretizar tudo aquilo que Deus espera de mim, com as minhas qualidades e defeitos. Que nos momentos de desconfiança, Ele transforme-os em momentos de confiança. Que nos tempos de medo, Ele transforme-os em momentos de coragem.
É nas Tuas mãos, ó Cristo, mão de amor, mãos de ternura, mãos que transformam tudo o que tocam, eu consiga perder-me, neste gesto de entrega e abnegação radicais, acolhendo a tua mensagem e transmitindo-a aos irmãos mais necessitados. Faz, Senhor, que tudo aquilo que fizer em teu nome seja realmente feito para Tua memória.
Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras! - Este é o lema que me irá guiar na minha caminhada no sacerdócio, porque tenho a certeza que, quanto maior é a entrega maior é a perdição (de nós mesmos) e maior é a alegria do encontro (que Tu realizas e provocas).
Assim Deus me ajude!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ordenação Presbíteral

"Nas Tuas mãos, ó Cristo, eu me perco e me encontras."

É com alegria que anuncio que serei ordenado presbítero no dia 20 de Junho, às 16 horas, na Sé de Lamego, pela imposição das mãos de D. Jacinto Tomás de Carvalho Botelho, bispo da diocese.
Também irei celebrar "Missa Nova" no dia 18 de Julho, às 16 horas, em São Joaninho, Castro Daire.

Conto com a vossa oração e presença

segunda-feira, 31 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ACABOU! Nasceu uma dissertação!

Hoje tive autorização para entregar a minha dissertação de mestrado integrado em Teologia. Ela foi dada pela minha orientadora, a Doutora Isabel Varanda.
Chega ao fim uma etapa importante do meu percurso académico... Talvez a mais difícil!
O trabalho está agora a corrigir...

A dissertação versa sobre um documento saído do diálogo ecuménico: a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação. É o primeiro documento oficial sobre uma questão tão problemática, que envolve o mais fundo e fundamental do acreditar do Cristão (ser ou não ser salvo e como alcançar e realizar a salvação) e que esteve na origem da divisão da Igreja no ocidente, sendo considerada o primeiro artigo de fé da Reforma, e que foi aceite por ambas as partes, católica e luterana. Foi assinado no dia 31 de Outubro de 1999 em Augsburgo, uma data e um lugar com bastante significado no contexto da divisão ocorrida no século XVI. Este documento tem um forte significado ecuménico porque, através dele e da sua realização, podemos constatar que é possível uma aproximação das Igrejas e comunidades eclesiais, caminhando, assim, para a unidade querida e desejada por Jesus Cristo, não impondo a verdade mas aceitando mutuamente a verdade. O Ecumenismo e o Diálogo Ecuménico caracteriza-se e avança nesse sentido: chegar a consensos em verdades fundamentais e não impondo consensos nas verdades fundamentais. As Igrejas e comunidades eclesiais descobrem, desse modo, que é mais aquilo que as une do que aquilo que as separa.
Trabalhar para a unidade da e na Igreja de Jesus Cristo é um dever de todo o cristão. Não devemos forçar que ela aconteça. Temos que nos deixar envolver pela acção do Espírito de Deus na oração, no encontro e no diálogo com as Igrejas e comunidades eclesiais cristãs. Com esta convicção acreditaremos que realizaremos já a unidade. Todavia, a forma mais visível da unidade da Igreja de Cristo (celebração eucaristica em conjunto) acontecerá "de uma forma tão surpreendente como a queda do Muro de Berlim" (Walter Kasper), quer isto dizer, de uma forma tão surpreendente pois não é o Homem que a promove mas o Espírito de Deus, verdadeiro e único autor e guia do Diálogo Ecuménico.