terça-feira, 16 de março de 2010

sábado, 13 de março de 2010

Ele anda aí!!!!

O diabo mora no Vaticano”. A afirmação surpreendente é do padre que é responsável pelo departamento de exorcismo do Vaticano há 25 anos. Em entrevista ao diário italiano “La Repubblica”, Gabriele Amorth garante que “há bispos no Vaticano possuídos pelo demónio e cardeais que não acreditam em Jesus”.

O sacerdote garante que essa será a explicação para os recentes escândalos de abusos sexuais que atingiram a Igreja Católica. Também o ataque de que o Papa Bento XVI foi alvo no Natal passado – foi derrubado por uma mulher que o tentou agredir, quando este se preparava para iniciar a celebração da Missa do Galo – teve, no entender do sacerdote de 84 anos, mão do demónio.

O atentado que o Papa João Paulo II sofreu em 1981, quando foi baleado na Praça de São Pedro pelo turco Ali Agca, é ainda outro dos eventos apontados como tendo sido obra do diabo. Peremptório, Gabriele Amorth revela que Bento XVI conhece e apoia totalmente as suas opiniões.

“Sua Santidade acredita de todo o coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e louvado o nosso trabalho”, diz, acrescentando que o Papa está consciente da necessidade de “eliminar essa ameaça”.

Já em 2006, o padre Amorth tinha afirmado, em entrevista à Rádio Vaticana, que figuras como Hitler e Estaline tinham sido possuídos pelo diabo e, de acordo com documentos secretos do Vaticano, recentemente divulgados, o Papa Pio XII terá mesmo tentado um exorcismo “à distância” para libertar Adolf Hitler do seu lado negro, o qual terá falhado.

Setenta mil possuídos

O sacerdote publicou há cerca de um mês “Memórias de um Exorcista”, obra na qual conta o exorcismo de 70 mil possuídos que terá realizado ao longo de anos na sua “batalha contra o mal”.

“Durante as sessões, os possuídos precisavam de ser controlados por seis ou sete assistentes. Eram capazes de cuspir cacos de vidro, pedaços de metal do tamanho de um dedo, mas também pétalas de rosas”, afirma Gabriele Amorth no seu livro.